segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aumenta consumo de estimulantes pelos jovens alunos


Saiu hoje uma notícia no DN que me preocupa. Na noticia dizia "Jovens recorrem a suplementos ou mesmo a medicamentos da família das anfetaminas para estudar melhor."


É interessante pensar sobre isto. Será que se eu for á farmácia comprar uns comprimidos para o "estudo" serei mlhor estudante? Dentro da notícia falam vários especialistas mas a Drª Helena Coelho tem uma afirmação curiosa, diz que se "consome de tudo menos bom senso".


Estes estudantes que recorrem a suplementos anfetamínicos ( a não ser por recomendação médica por déficit de atenção) apenas revelam uma situação de fragilidade e insegurança que têm dificuldade em controlar. A ansiedade por não estar bem preparado leva muitas crianças recorrerem a uma medicação, que muitas vezes apenas tem efeito placebo.


Será que os bons estudantes necessitam de suplementos médicos para se tornarem melhores? Não seria mais indicado a estes estudantes que de forma mais regular, mais consistente, mais organizada, mais metódica, simplesmente estudassem?


O que se assite é uma realidade em que os estudantes têm uma preparação muito deficitária. Ainda recorrem a estrategias de memorização mas muito pouco de compreensão ou aprendizagem.


Enquanto não houverem medicamentos para métodos de estudo eficázes os nossos estudantes continuarão como estão. À rasca, aflitos, ansiosos, preocupados,...


A grande maioria é assim, mas agrada-me ver um conjunto de crianças do que considero "estudantes", que se dedicam e se empenham durante todo o seu percurso e não apenas nas épocas de exame.


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